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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Navio CITY oF CHESTER

Foto;San Francisco Maritime Natonal Historic Pack

O Navio CITY oF CHESTER colidiu com o navio Oceanic na costa da Califórnia em 1888

A carcaça de um navio de passageiros a vapor que naufragou no século 19 após uma colisão na Baía de São Francisco, nos  Estados Unidos, foi encontrado perto da ponte Golden Gate, disseram autoridades nesta quarta-feira (23).
A embarcação City of Chester foi descoberta por pesquisadores que usavam um sonar em águas cerca de 66 metros de profundidade. O navio estava envolto em lama.
"O navio está bem intacto", disse James Delgado, diretor de Patrimônio Marítimo na Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), que investigou outros naufrágios.
Um barco equipado com sonar capturaram as primeiras imagens subaquáticas do City of Chester em maio do ano passado. Demorou nove meses para os pesquisadores analisassem os dados e reconstruíssem as fotos do navio, que se acomodou às margens de um banco de areia, disse a NOAA em comunicado.
Imagens de sonar de alta resolução identificaram o casco do navio que se estende por 5 metros acima do leito marinho e um grande corte no lado esquerdo da embarcação, disse a NOAA.
O navio de cerca de 60 metros de comprimento, que viajava para o norte ao longo da costa da Califórnia até a cidade de Eureka, quase foi cortado ao meio pelo navio a vapor Oceanic em agosto de 1888. Dezesseis pessoas morreram.
A colisão alimentou um forte discurso racial contra a tripulação de maioria chinesa do Oceanic, apesar de os tripulantes terem resgatado a maior parte dos 106 passageiros do City of Chester, disse Delgado.
Não há planos de içar a carcaça do navio, que provavelmente é um túmulo para alguns de seus passageiros, afirmou Delgado.
A NOAA está construindo uma página na Internet para contar a história do City of Chester e planeja uma exposição em San Francisco com as imagens de sonar e fotografias históricas do navio ainda neste ano.
Delgado disse que a história deste navio é importante porque trata de questões pontuais de imigração e racismo e porque é um lembrete das descobertas que ainda podem ser feitas "no maior museu do mundo".
Fonte/foto; G1.com.br

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